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Fértil

  • Foto do escritor: Liah Santana
    Liah Santana
  • 4 de nov. de 2019
  • 1 min de leitura

Das flores que tanto amei

Nasce o fruto coroado de rei da flora.

Seu doce sabor protegido pelo arame farpado natural

Aflora em mim o desejo carnal de ser livre.

Pecadora, expulsa por teimosia

Duas pessoas em uma me tornei:

A verde azeda solitária cheia de certezas

E a companheira vermelha submissa

até conhecer a si mesma.

Do paraíso saímos confusas,

Olhando para a imensidão que antes nos fora negada.

Minha palavra? Nunca valeu nada,

Barata como uma penca qualquer,

Me vejo destinada a ser de tudo um pouco.

Minhas origens morrem

Mas eu sigo viva para representa-las

E de onde pararam outras sempre vão continuar a crescer.

Unidas, a diversidade constrói o sabor complexo de viver.

Por todas aquelas que tristes partiram sem rumo,

hoje a esperança distante nos consome e instiga a marcar esse mundo

com o sumo de nossa essência.

 
 
 

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