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Mundo em pedaços

  • Foto do escritor: Liah Santana
    Liah Santana
  • 13 de dez. de 2018
  • 2 min de leitura

Um dia já se perguntou seu lugar no mundo? Do que você realmente faz parte e o que faz parte de você? Pretensiosamente, espero que sim. Já é difícil lidar com o fato de estarmos em um corpo composto por trilhões de células que estão constantemente se multiplicando e morrendo. Não posso te dizer se somos ou não apenas células num complexo corpo do universo, mas partir dessa ideia abre caminhos interessantes. Desde o inicio aviso que talvez eu não seja uma pessoa adequada para falar sobre isso, considerando que meu embasamento é puramente imaginativo. Uma coisa interessante sobre o começo do século XXI é o aumento da identificação pessoal. Cada vez mais são criados nomes para classificações e subdivisões que tornam mais sensitivo a complexidade do ser humano. Se eu sou mulher nordestina branca cisgênero panrromantica assexual não-monogamica é quase impossivel encontrar pessoas exatamente iguais a mim. Porém cada categoria me conecta a um congunto de pessoas que estão unidas individualmente a outras em organismos que não faço parte. Os chamados "recortes" não só partem cada ser em trilhões de pedacinhos, dão a possibilidade de que cada parte forme um diferente tecido ao se unir a outras pessoas. Nisso, forma-se esse sistema complexo em que todos somos individuos e ao mesmo tempo orgãos ativos. Mas existe um porém: até onde se pode dividir uma pessoa antes dela ser pequena de mais para se notar existente? Não atoa a depressão e a ansiedade são parte significante da vida das pessoas. Nunca se precisou tanto se perguntar quem é e se chegou tão perto de saber que essa é uma resposta impossivel. A mente humana é tola, principalmente em sociedade. Usamos da Gestalt para entender uma modernidade que ao mesmo tempo é considerada liquida! Criamos coisas tão rapidamente que não acompanhamos nossa propria evolução. Dividimos, juntamos, partimos novamente e sabe onde isso vai chegar? Ninguém sabe! De repente somos um filme futurista, não sei ao certo se distopico ou utopico, mas que deixa ao expectador a duvida de se estamos mesmo indo a algum lugar.

 
 
 

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