Bolo

Imagine um maravilhoso bolo de chocolate, que a maioria das pessoas ama e que escorre aquela cauda por cima. Vejo em todo lugar que esse é o bolo mais gostoso, que existem varias formas de fazer e que todas são deliciosas. Fico muito empolgada para provar, espero anos por isso. Então você faz um e traz para eu experimentar. Provo uma, duas, três vezes mas não me parece bom. Você tenta varias receitas, todas aprovadas pela sociedade e parece tudo perfeito, mas eu não me sinto bem quando como. Pesquisamos se não tenho alergia a nenhum ingrediente ou se não há algum problema no meu paladar ou estomago. Esta tudo certo com meu corpo. Procuramos então uma psicologa para definir se não tenho nenhum trauma de infância ou algum problema psicológico que me impessa de apreciar seu maravilhoso bolo. Nada novamente. Eu gosto muito de você e gosto dos outros bolos que preparamos um para o outro, mas nem mesmo te amando muito consigo comer o bendito bolo de chocolate. Eu realmente não quero nem um pouquinho dele. Não adianta coloca-lo escondido no meio de outros ou me fazer provar repetidamente ou ameaçar me largar se eu não come-lo, muito menos me dizer que não estou comendo direito. Pode faze-lo com outra pessoa ou sozinho ou pode não fazer, se não for incomodo para você. Mas não insista nisso. Eu apenas não gosto e isso não devia ser uma grande questão.