Corpos celestes
- Liah Santana
- 5 de abr. de 2018
- 1 min de leitura
Depois daquele dia te olho como se entendesse cada ato falho em que esboço meus objetivos taurinos. Boto em ti expectativas mil da percepção aguçada que teima em demonstrar e espero que, sem precedentes, compreenda meu vácuo de palavras constante. "Simples assim?". Respondo que sim com a cabeça e me deito rindo. Te pergunto sobre as milhões de histórias que me contara naquela noite fria, mas o silêncio que embala nossos olhares famintos perdura mais alguns instantes. Quem diria que a astrologia nos tornaria um desastre cósmico de intensos desejos de atração? "Senhoras e Senhores, peguem seus óculos e aproveitem a vista". Gargalhadas soltas pelo ar são capturadas pelo beijo sorridente que superaquece nossos corpos luminescentes. Tanto fogo comprimido em dois únicos seres não poderia ter outro resultado. Sinto rachar o meu corpo e prevejo futuras explosões causadas pelas suas mãos que por si só me transformam num Big Bang de expressões. Me disseram: "Ele quer tudo e todos!". Deixa perfeita para orbitarmos outros universos e ainda sim poder sentir seus lábios extraordinários.
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