O mito
- Liah Santana
- 21 de set. de 2017
- 1 min de leitura
E o barulho de pessoas felizes mais uma vez assusta o meu espirito ainda preso na caverna. Não levanto para olhar, mas as vozes confusas se misturam a música que me lembra ela e me criam a imagem de milhões de olhos sobre mim. Chorar não é uma opção se pretendo um dia ver a famosa luz. Respirar não é possível muito menos arranjar como fugir, então escrevo. Nada me acalma mais que digitar e apagar meus sentimentos como uma deusa sem ocupação. Grito que se apresentem todos os que se sentem sós nessa multidão de pseudo amigos, mas só na minha mente (acabada de sobriedade) ecoa o que tenho a dizer. Abro meus olhos no riacho que lagrimas que se formou em meus óculos e levanto para que a água caia junto aos meus sonhos. Rio descontrolado. É possível que ninguém esteja me vendo?
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