top of page

Solidão de fachada

  • Foto do escritor: Liah Santana
    Liah Santana
  • 5 de ago. de 2017
  • 1 min de leitura

A sede de mutilação resseca meu paladar. Respiro fundo. Conto até 10 rapidamentente. Ando sem pisar nas linhas. Conto denovo, devagar. Olho atraves do vidro. Não sei o que procurar, a mente está cheia. O não chorar é estupidez misturada à apatia. Se o corpo pede e a mente repete como em um loop infinito que devo, o que me faz parar? Respirar fundo não faz mais efeito. É como se os sentimentos entrassem todos de vez e eu não conseguisse processar nenhum por invasão. Declaro, então, odio à Felicidade, pois jogou fora minhas laminas. Ela finge de forma hipocrita que não preciso delas, afinal, quem mais reforça o prazer como prato principal se não a propria? O Medo me mantem refém e aquela desgraçada ri sem parar. Angustiada, grito a profana verdade dos abusos acumulados e ela enfim vai embora, junto aos outros. Ficamos só eu e a Vontade de Morrer, que me abraça, beija meu pescoço lentamente e acalenta meu corpo agora estatico.

Posts recentes

Ver tudo
Hoje

Me pego contando gotas de um tempo maciço esperando o nada do amanhã, um vazio, um ecrã de sentimentos falsos pendurados sobre os ombros...

 
 
 
Chamas

Para mim, fogueira de brasa não é o mesmo que fogueira acesa. Te olhei por dias, agachado, abraçando o fogo como seu semelhante. Um...

 
 
 
Pulp Documental

Repetidas e corrompidas vezes Me vi sozinha com meus pensamentos. A ultima golada de cerveja dissolve os momentos junto a pequenas...

 
 
 

Comentarios


Posts Recentes
Arquivo
Procurar por tags
Siga
  • Facebook Basic Square
  • Twitter Basic Square
  • Google+ Basic Square

© 2016 by Ecletismo Cronico. Proudly created with Wix.com

  • Facebook App Icon
  • Twitter App Icon
  • Google+ App Icon
bottom of page